segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Monumento a Imigração Japonesa

Localizado na praia do Boqueirão o monumento retrata uma família japonesa vestindo roupas do início do século passado e faz parte dos pontos de interesse turístico da Cidade. Inaugurada em 18 de junho de 1998, quando foram celebrados 90 anos da imigração.
Feita de broze, concreto e granito, a estátua tem 4,45 m4tros de altura e pesa 9,700 kg.
O Kasatu Maru é considerado pela historiografia oficial como o primeiro navio a aportar no Brasil com imigrantes japoneses. A viagem de 52 dias começou no porto de Kobe e terminou no Porto de Santos em 18 de junho de 1908. Vieram 165 famílias (781 pessoas) que foram trabalhar nos cafezais do oeste paulista.
O recebimento não foi especialmente caloroso. Apenas um jornalista elogiou os imigrantes dizendo que eles eram "limpos", coisa não muito comum entre os europeus naquela época. A revista carioca "O Malho" em sua edição de 5 de dezembro de 1908 publicou uma charge de imigrantes japoneses com a seguinte legenda: "O governo de São Paulo é teimoso. Após o insucesso da primeira imigração japonesa, contratou 3.000 amarelos. Teima pois em dotar o Brasil com uma raça diametralmente oposta à nossa".
O contrato previa que a estada dos imigrantes nas fazendas deveria ser de cinco anos, porém as más condições fizeram com que a maioria saísse das fazendas no mesmo ano.
Somente em 28 de junho de 1910, chegou a Santos outro navio, o Ryojun Maru, trazendo mais 906 imigrantes japoneses.
Apesar de tudo, a imigração de japoneses continuou em ascensão. Em 1914, quando o governo de São Paulo interrompeu a contratação de imigrantes, a população japonesa no Brasil era estimada em 10 mil pessoas. Até 1915, chegaram no Brasil mais 3.434 famílias (14.983 pessoas) de imigrantes japoneses.

sábado, 27 de setembro de 2008

Ser santista








Ser santista, mais que um indicativo do nascimento, é um estado de espírito. É poder entrar na padaria, pedir duas médias e ter a tranqüilidade de que virão dois pães. Ali mesmo, naquela padaria ao lado da linha da máquina, que linha férrea é coisa de pernóstico. É pegar praia no Joinville e poder dizer naturalmente que mora no Canal 4, tamanha a identidade urbanística que temos com os canais. Ser santista é não precisar marcar encontro com amigos, porque é mais fácil vê-los numa caminhada na praia, principalmente no verão, quando o horário modificado permite aquele mar de gente aproveitando a natureza, sem vergonha dos prédios tortos da orla.
Ser santista é poder descobrir um cinqüentão, perguntando a ele se chegou a pular do trampolim da Ponta da Praia, ou desmascarar uma quarentona, se ela disser que conheceu os jardins do Hotel Parque Balneário, antes do crime que fizeram com ele. É lamentar a demolição da casa e do jardim da Lydia Federici, e pelo menos saber que a Pinacoteca, ali pertinho, hoje está uma beleza, apesar do medo que tivemos quando virou um esquecido casarão abandonado.
Ser santista é ter saudade do Reciclagem, e das boas noites de jazz no Bar da Praia. Todo santista que se preze tem foto no Orquidário, no leão em frente ao antigo Clube XV, e se procurar bem no baú vai encontrar uma foto desbotada e possivelmente ridícula num enorme cisne à beira-mar. Por falar em Clube XV, quem não teve a grata sensação de sair de sua piscina e ver dali mesmo a orla da praia?
Ah, a praia... é um capítulo à parte. Sentimos um prazer indescritível ao caminhar pelo jardim, sem saber se contemplamos a exuberância do verde (de preferência, com aquele cheiro gostoso da grama recém cortada), ou o azul do mar ao fundo. Ou, mais ao fundo, a Fortaleza da Barra Grande defendendo a entrada do estuário, tão ao gosto dos artistas anônimos que expõem seus quadros em frente ao Aquário.
Ser santista é comer um churro em frente aos clubes, e esperar a saída de navios. De tanto ver navios de passageiros, para os quais sempre acenamos, mesmo não conhecendo ninguém (o santista é muito simpático), sentimos um atavismo quase instintivo de um dia fazer um cruzeiro, por mais breve que seja.

Dali, sentindo forte o cheiro do mar, vemos o sol se esconder atrás da Fortaleza de Itaipú, prateando todo o mar da baía, lembrando a época dos passeios com a Loirinha. Santista que se preze tem um refúgio na montanha, para que, em janeiro, se possa emprestar a cidade aos turistas (não somos egoístas) e fugir do calor melado. Não por acaso temos, como uma de nossas filiais, Santos do Jordão. E cuidado na estrada: santista não gosta quando mexem nas mãos da Anchieta/Imigrantes, porque o critério é sempre penalizá-lo. Paciência, às vezes abusam dessa estória da gente viver na terra da caridade e da fraternidade.
O santista legítimo jura de pé junto que existe, sim, um jacaré na Lagoa da Saudade, e sente falta das quermesses tranqüilas do Morro da Nova Cintra. Pela escadaria de outro morro, o Monte Serrate, muitos já pagaram promessas. Ele sabe que D. Dorotéa não foi uma simples senhora que furou aquela onda, e lembra perfeitamente quem foi o Zé Macaco, além de ter na família pelo menos uma tia velha que acordou assustada naquela longínqua madrugada quando explodiu o gasômetro.
Santista mesmo, é óbvio, torce para o Santos Futebol Clube (é um dos traços do homem digno), e adora uma prosa descompromissada enquanto a bola rola na Vila.
O santista está radiante com a reinauguração do Coliseu, e gosta de tomar café na Bolsa, porque sabe seu valor. Ali, respira-se a pompa e a riqueza que o café nos legou - um orgulho que não se transmudou em arrogância (lembrou de algum vizinho?), mas um orgulho sereno, profundo e respeitoso, de quem se sente bem em poder continuar, de alguma forma, o trabalho dos nossos antepassados. Seguramente, não foi por nada disso que meu avô, lá pelas bandas de 1890, fez desse porto de escala seu destino final. Foi pela certeza cega e inexplicável - que temos até hoje - de que, como diz a canção, o melhor lugar do mundo é aqui. E agora.

Mário Roberto Negreiros Velloso
é juiz de Direito em Santos e escritor.

Brasão da Cidade de Santos



Criado pelo pintor Benedito Calixto, em 1920, o Brasão teve que ser refeito, uma vez que foram apontadas falhas que permitiam interpretações erradas. Entre as mudanças, está o número de torres. Antes, o Brasão apresentava três, mas pela importância de Santos agora tem oito torres. No escudo antigo aparecia um bico, indicando que a Cidade teria sido colonizada por franceses. Como a colonização foi de fato portuguesa, o novo formato do Brasão é arredondado. A adaptação artística do Brasão e a definição das cores, com base no memorial descritivo constante da Lei, foi feita por técnicos da Secretaria de Comunicação Social (Secom).


MITOLOGIA

Segundo a mitologia clássica, o caduceu, que está no Brasão, era a vara mágica que Apolo deu a Mercúrio, o mensageiro dos deuses, e sobre a qual se enroscam duas serpentes que simbolizam a prudência. Símbolo do Comércio, registra a importância do Porto de Santos. A fita verde-amarela adornava o peito das autoridades e patriotas no tempo da Independência, e foi adotado no Brasão em memória de José Bonifácio.


CAFÉ

No escudo, os ramos de café significam a principal riqueza agrícola de São Paulo e afirmam a posição de Santos como o maior escoadouro de produção cafeeira do Estado, base de seu comércio e riqueza.


FRASE RESUME IDEAIS SANTISTAS

A frase em latim "Patriam Charitatem et Libertatem Docui", que significa "À pátria ensinei a caridade e a liberdade", é o lema gravado no brasão de armas de Santos. Cunhada pelo historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, o dizer é representativo dos ideais e da História santista; e alude diretamente à instituição da primeira Santa Casa de Misericórdia do Brasil (Caridade) e às lutas pela Independência (Liberdade).

Vicente Augusto de Carvalho - Praia do Canal 3 - Santos

Poeta brasileiro nascido em Santos, litoral do Estado de São Paulo, de grande inspiração lírica, sobretudo com temas referentes ao mar. Filho do Major Higino José Botelho de Carvalho e de D. Augusta Carolina Bueno de Carvalho, descendente de Amador Bueno, iniciou seus estudos em casa (1873) com professor particular. Ingressou no Seminário Episcopal, São Paulo (1879), iniciou estudos nos colégios Mamedes e Norton, São Paulo (1881) e cursou Direito (1882-1886) e tornou-se bacharel em direito (1886) na Faculdade de Direito de São Paulo. Na época, colaborou nos jornais O Patriota, A Idéia Nova, Piratini, O Correio da Manhã e A Tribuna. Foi membro do Diretório Republicano de Santos e participou na Boemia Abolicionista, encaminhando escravos fugitivos para o Quilombo Jabaquara. Candidatou-se a deputado provincial no Congresso Republicano (1887), em São Paulo, ano da morte do seu pai, em Santos. Casou-se (1888) com Ermelinda Ferreira de Mesquita, em Santos, com quem teve quinze filhos. Estreou na literatura com o livro Ardentias (1885), sendo esta obra de estréia reescrita e publicada em uma nova versão com o nome de Relicário (1888) e no ano seguinte foi redator do Diário de Santos, e fundou o Diário da Manhã em Santos (1889). Militando na política, tornou-se Deputado no Congresso Constituinte do Estado (1891) e participou na Comissão Redatora da Constituinte. Defendendo o abolicionismo e a república, aderiu ao positivismo, atividade que o afastou temporariamente da literatura, voltando a publicar no século seguinte com Rosa, rosa de amor (1902), grande êxito de público e crítica. Com Poemas e Canções (1908) veio a consagração definitiva. Este livro o levou à Academia Brasileira de Letras (1909) e foi freqüentemente reeditado. Depois viriam Verso e Prosa (1909), Páginas Soltas (1911) e Verso da Mocidade (1912). No período posterior (1914-1920) foi Ministro do Tribunal de Justiça do Estado, em Santos. Sua última publicação foi Luizinha (1924), comédia em dois atos. Seu estilo flutuou entre o parnasiano, o realista, o simbolista e até o quinhentista. Em seus últimos anos, reduziu sua atividade literária embora ainda fizesse versos, dedicando-se aos negócios comerciais e a uma pequena indústria em Santos, e morreu em São Paulo, capital.

Velho Tema (II)
de Vicente Augusto de Carvalho

Eu cantarei de amor tão fortemente
Com tal celeuma e com tamanhos brados
Que afinal teus ouvidos, dominados,
Hão de à força escutar quanto eu sustente.
Quero que meu amor se te apresente
- Não andrajoso e mendigando agrados,
Mas tal como é: - risonho e sem cuidados,
Muito de altivo, um tanto de insolente.
Nem ele mais a desejar se atreve
Do que merece: eu te amo, e o meu desejo
Apenas cobra um bem que se me deve.
Clamo, e não gemo; avanço, e não rastejo;
E vou de olhos enxutos e alma leve
À galharda conquista do teu beijo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A Imagem do Dia


Imagem captada por telescópios da Nasa mostra uma nova 'mancha' no sol. Essa nova 'mancha', segundo os cientistas, surge agora devido à nova orientação magnética do sol, que entra em um novo ciclo.
Fonte: UOL

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

Algumas obras de Calixto

Retrato de Carlos Gomes S/D óleo sobre tela, 74 x 68 cm. Coleção: Sociedade Humanitária dos Empregados do Comércio de Santos
Matriz de Santos S/d Óleo sobre tela, 45 x 70 cm.
Coleção: Pinacoteca Benedicto Calixto

Panorama do Porto de Santos 1895 Óleo sobre tela, 75 x 300 cm.
Coleção: Associação Comercial de Santos

Benedicto Calixto

Santos Antiga 1922 óleo sobre tela, 20 x 90 cm. Coleção: Pinacoteca Benedicto Calixto
Benedicto Calixto de Jesus nasceu na pequena Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém (hoje município de Itanhaém), em 14 de outubro de 1853.
Na infância, conforme relato de Benedicto Calixto de Jesus Neto seu avô, já revelou o talento que o transformaria no grande pintor: Sua paixão era desenhar, com barras de carvão que ele mesmo preparava, os aspectos das paisagens do local em que vivia. Ajudava ainda o velho vigário nos misteres da Igreja Matriz, acompanhando-o, rio Preto e rio Branco acima, na sua obra missionária. Pintava ‘ex-votos’ que os fiéis seus amigos penduravam, cumprindo promessas, ao lado dos altares dos santos de suas devoções, na Igreja Matriz.
A pacata Itanhaém, no entanto, não oferecia grandes possibilidades profissionais para o futuro artista. A cidade de Santos, apresentando uma nova dinâmica social e econômica pelo crescimento da movimentação de seu porto, foi o destino escolhido por Calixto.

Em maio de 1877, Benedicto Calixto casou-se com sua prima Antonia Leopoldina de Araújo e transferiu-se para cidade de Brotas, onde produz suas primeiras telas.

Em 1884, Benedicto Calixto voltou a residir em Santos. No ano seguinte, teve sua primeira experiência no Colégio Azurara como professor de desenho, atividade que manteria por décadas tanto em seu ateliê como em outras escolas. O crescimento urbano da cidade e o surgimento de novas empresas (como a Companhia Docas de Santos, responsável pela modernização do porto) favoreceram a produção do artista, com a encomenda de novas telas. O pintor expõe em Santos e São Paulo, onde fixou residência no período de 1890 a 1894, provavelmente na tentativa de ampliar sua inserção no meio artístico paulista. Retornando ao litoral, Calixto passou a residir em São Vicente, onde em 1897 constrói sua residência e ateliê.

Benedicto Calixto morreu em 31 de maio de 1927, na casa de seu filho Sizenando em São Paulo. Seu corpo foi enterrado no Cemitério do Paquetá, na cidade de Santos, com grandes homenagens de seus conterrâneos e amigos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Santos

Considerada pela ONU como uma das cidades brasileiras com melhor qualidade de vida do país, Santos é uma cidade totalmente urbanizada, possui o maior porto da América Latina, o maior jardim contínuo do mundo, 7km de praias, comércio, shopping centers, excelentes hotéis, cozinha de nível internacional, cinemas, teatros.
Distâncias
Santos está situado a 70 km de São Paulo, podendo ser alcançada pelas Rodovias Anchieta, Imigrantes e Caminho do Mar; do Rio de Janeiro à 505 km através da Rodovia Rio-Santos.

Clima
Santos apresenta um clima litorâneo de transição, tanto do ponto de vista das classificações analíticas como das pluviométricas. Registra temperaturas extremas de 39ºC e mínimas inferiores à 10ºC, sendo a temperatura média de 20ºC, com pluviosidade elevada, prevalecendo o clima quente e úmido.

Orla da Praia
Ao longo de 7km de extensão, as praias de Santos merecem destaque, principalmente, pelos seus magníficos jardins (o maior jardim contínuo do mundo), praças e monumentos. As praias são denominadas: José Menino, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia. Entre todas, a mais badalada é a praia do Gonzaga, que conta com uma excelente rede hoteleira bem como toda infra-estrutura de uma grande cidade. Existem ainda várias opções de diversão, desde cinemas, restaurantes, bares e casas noturnas.

Informação sobre a Foto
Direitos de Autor: Juan Tort (2266)
Género: Lugares
Meio: Cor
Data da Foto: 2007-02-24
Categorias: Arquitectura
Exposição: f/5.6, 1/200 segundos
More Photo Info: [view]
Versão da Foto: Versão Original, Workshop
Data de Submissão: 2007-02-25 15:01
Visto: 760
Pontos: 6

Shopping Ferry Boat's Plaza - Guarujá


O shopping conta com um conjunto de lojas, salas de cinema e dez quiosques.
As três salas de cinemas têm capacidade para receber 643 pessoas.
São 3 Salas no formato Stadium com 160 e 320 lugares
Poltronas confortáveis com movimento reclinável diferenciado.
Ar-condicionado
Bomboniere e Snack-Bar
Estacionamento
22 lojas (de 22m² a 200m²), sendo que 3 lojas âncoras (200m²) são ideais para grandes lojas, redes de departamentos e supermercados.

- 6 quiosques
- Praça de alimentação
- Boulevard e Deck
- Praça de lazer
- Elevador e escada rolante
- Estacionamento
- Espaço para deficientes físicos (elevadores, rampas e sanitários)

O espaço fica aberto 24 horas, pois no local também funciona o Terminal rodoviário José Joaquim Sobral.

A praça de alimentação e as salas de cinema tem horários diferentes, porém algumas lojas funcionam durante a madrugada.

O local possui também dois "decks" um no térreo e outro no andar superior, todos permitem ao visitante apreciar o visual da entrada da Baia de Santos, acompanhar a entrada e saida de navios que atracam no Porto de Santos.

Foto: Critina Raucci

domingo, 7 de setembro de 2008

Pedra da Feiticeira - Praia do Itararé - São Vicente


Contam que uma misteriosa mulher pernoitava ali na chamada “Cama da Velha”. Essa senhora apresentava-se muito mal tratada, com longo vestido, parecendo à imagem lendária de uma bruxa. Contavam que ela acendia fogueiras acenando para os barcos que ao longe passavam. Não molestava ninguém. Dizia que amava um marinheiro que por ali havia conhecido, quando mais nova, que a deixou prometendo voltar. Ficara grávida, mas ele nunca mais apareceu. Por decepção e crise mental, perdeu a gestação e naquele local, na pedra onde ocorreram seus encontros amorosos, permanecia por longos períodos esperando a volta do tão amado marinheiro. Certo dia, achando que alguém de um barco distante lhe acenava, foi adentrando ao mar, em maré cheia, junto às pedras, e ali morrera afogada, sob forte correnteza. Dizem que ainda hoje no local, em algumas noites de luar, escutam-se vozes daquela “feiticeira”.
FONTE: Boletim do IHGSV
Foto: Cristina Raucci


sábado, 6 de setembro de 2008

Eu tenho uma vira-lata



Cães de raças misturadas resolvem problemas com mais facilidade. LONDRES - Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree. A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos. A média entre os os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura. De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree. O estudo indica ainda que dos dez cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas. "Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência", diz David Smith, que liderou o estudo. "O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas", afirma. Testes Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia. Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto. O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças Collie e Spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes. O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de Labrador com Spaniel, outra de terrierr Jack Russell com Cocker Spaniel, um Pastor Alemão com Labrador e uma Lhasa Apso com Poodle. Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça Collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas. Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura.

Fonte: Estadão
Foto: Cristina Raucci

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Outeiro de Santa Catarina (Santos)

Local do marco inicial da povoação da cidade. O pequeno monte, significado da palavra outeiro, foi dado pelo Capitão-Mor Antônio de Oliveira aos primeiros povoadores do lugar em 1539. Mais tarde Brás Cubas, o fundador de Santos, adquiriu as terras virgens junto ao local, para construir um novo ancoradouro. No século XVI, Luiz de Góes e sua esposa, Catarina de Aguillar, uma família que morava próximo do local, construíram na base do morro a capela de Santa Catarina de Alexandria, a primeira de Santos e que em 1540 se tornou a primeira matriz. Quando o corsário inglês Tomas Cavendish saqueou a vila, em 1591, a capela foi destruída e a imagem da santa, jogada ao mar. Em meados do século XVII, a peça foi resgatada por escravos e, em 1663, iniciou-se a reconstrução da capela, agora no topo do outeiro.Ao longo dos séculos XVIII e XIX, o morro foi sendo desbastado para a obtenção de aterro para construção do porto. A igreja foi demolida. Entre 1880 e 1884, o médico João Éboli, estabelecido em Santos, mandou construir uma casa acastelada sobre o bloco de pedra restante. Após longo processo de decadência, o local foi tombado em 1985 e reconstruído pela Prefeitura em 1992.Hoje abriga a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos, instituição responsável pela gestão dos arquivos públicos e da memória não edificada da cidade.

Orquidário Municipal de Santos


O Orquidário Municipal de Santos é um parque urbano com 22.240 m2, localizado a cerca de 200m da orla marítima, no bairro do José Menino, Município de Santos/SP, e que recebe uma média anual de 260.000 visitantes. Este universo é composto não só por usuários locais e de cidades próximas, como também do interior do Estado e ainda de outros estados e países, atraídos pela peculiaridade da exposição do seu acervo biológico. Inaugurado em 11/11/1945, para ser, exclusivamente, um mostruário vivo de orquídeas, cultivadas tanto em ripados como em troncos de árvores, evoluiu ao longo desses anos para um parque zoobotânico. Sua densa massa vegetal arbóreo-arbustiva, constituída de espécies nativas e exóticas, além de espontâneas (em especial epífitas e trepadeiras) propicia a atração e reprodução de espécies de diferentes grupos zoológicos. A fauna em exposição constitui-se de peixes, répteis, aves e mamíferos, a maioria nativa e algumas inclusive constam na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção editada pelo IBAMA -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis. Diferentemente de outros parques zoológicos, que em sua maioria expõem espécimes unicamente em recintos, no Orquidário parte da coleção zoológica circula livremente em meio à vegetação e por suas sinuosas alamedas. Por outro lado, parte encontra-se exposta em recintos abertos e fechados, e destes últimos, destaca-se, como uma das maiores atrações do Parque, o “Viveiro de Visitação Interna” ou “Interativo” que permite a circulação do público em seu interior e o contato com os animais sem nenhum tipo de barreira física. Construído sobre um terreno antes utilizado como campo de futebol, o Orquidário conserva, basicamente, até hoje, as características originais de suas edificações. Sua estruturação espacial induz ao lazer contemplativo - ao permitir o contato com o verde - e às atividades educativas tanto formal como informal, tornando-o o segundo atrativo turístico em número de visitantes para a principal modalidade de turismo do município – sol e praia.Pela referência que o Orquidário representa como parque urbano para a cidade de Santos e região, buscou-se – a partir da análise do perfil do visitante do Parque, sua motivação para a visita e sua avaliação dos atrativos desse equipamento - reunir subsídios a um Plano de Gestão, visando sua adequada conservação, levando em conta possibilidades de aspectos gerais dessa análise poderem ser extrapolados e aplicados a outros parques urbanos.
Foto: Cristina Raucci



Um lago de 1.180m2 abriga carpas, tartarugas e recebe aves aquáticas migratórias. Num viveiro interativo, as pessoas têm contato direto com dezenas de espécies de aves. Atualmente: flamingo, marrecos, frangos d’água, pássaros pretos, socós, etc. Existem ainda araras, papagaios e algumas espécies ameaçadas de extinção, como macacos-aranhas, micos-leões-de-­cara-dourada e jacarés-de-papo­-amarelo. Em 2005 recebeu um recinto com um casal de lontras. O Parque mantém o Setor de Zoologia, que cuida dos animais; o Setor de Botânica, responsável pela coleção de orquídeas e da flora em geral; e o Setor de Educação Ambiental, que promove atividades sobre temas relacionados ao acervo, destinadas a estudantes e ao público em geral.
Fotos: Cristina Raucci

quinta-feira, 4 de setembro de 2008






Fotos: Cristina Raucci

Orquidário







Fotos: Cristina Raucci






















O Amanhecer visto da praia da biquinha (São Vicente)

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores.
Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais. Não tenho culpa se meus passos são firmes.
Não sou perfeita... Eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito.
Meus olhos... têm brilhado bem diferente ultimamente. E brilham diferente a cada dia...e começo a me preocupar, pois tenho medo da velocidade dessas alterações...
E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... compreendo.
Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor... empresto pra quem quiser pintar a vida.
Mas por favor... não borrem a minha..."

Asa Delta

O morro começa na divisa entre as cidades de Santos e São Vicente, e sua extensão segue até o Horto Municipal de São Vicente.Freqüentado por adeptos de esportes radicais, o Morro do Voturuá é o ponto de partida de vôos de asa delta e de paraglider.





O equipamento surgiu na década de 40 como pára-quedas manobrável para o retorno de naves espaciais. O projetista americano Francis Rogallo criou um equipamento com três tubos de mesmo tamanho que sustentavam uma vela triangular flexível. Com o sucesso dos métodos de resgate no mar, a NASA arquivou o projeto. Em 1963, John Dickenson, Bill Moyes e Bill Benett, australianos praticantes de esqui aquático, usavam grandes pipas para “levantar vôo” ao serem rebocados por uma lancha. Os três acharam no projeto de Rogallo a solução para seu maior problema: a falta de dirigibilidade das pipas. Com o tempo, os pilotos foram aprimorando a invenção e, em 1969, levar a asa-delta para os Estados Unidos. No Brasil, ela chegou em 1974 pelo francês Stephan Dunpyer de Segonac.

Foto: Cristina Raucci