Criado pelo pintor Benedito Calixto, em 1920, o Brasão teve que ser refeito, uma vez que foram apontadas falhas que permitiam interpretações erradas. Entre as mudanças, está o número de torres. Antes, o Brasão apresentava três, mas pela importância de Santos agora tem oito torres. No escudo antigo aparecia um bico, indicando que a Cidade teria sido colonizada por franceses. Como a colonização foi de fato portuguesa, o novo formato do Brasão é arredondado. A adaptação artística do Brasão e a definição das cores, com base no memorial descritivo constante da Lei, foi feita por técnicos da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
MITOLOGIA
Segundo a mitologia clássica, o caduceu, que está no Brasão, era a vara mágica que Apolo deu a Mercúrio, o mensageiro dos deuses, e sobre a qual se enroscam duas serpentes que simbolizam a prudência. Símbolo do Comércio, registra a importância do Porto de Santos. A fita verde-amarela adornava o peito das autoridades e patriotas no tempo da Independência, e foi adotado no Brasão em memória de José Bonifácio.
CAFÉ
No escudo, os ramos de café significam a principal riqueza agrícola de São Paulo e afirmam a posição de Santos como o maior escoadouro de produção cafeeira do Estado, base de seu comércio e riqueza.
FRASE RESUME IDEAIS SANTISTAS
A frase em latim "Patriam Charitatem et Libertatem Docui", que significa "À pátria ensinei a caridade e a liberdade", é o lema gravado no brasão de armas de Santos. Cunhada pelo historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, o dizer é representativo dos ideais e da História santista; e alude diretamente à instituição da primeira Santa Casa de Misericórdia do Brasil (Caridade) e às lutas pela Independência (Liberdade).
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